sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ativ_1_5 Ensinando e aprendendo com tecnologias e midias digitais/papel do professor

MODELO DE FICHAMENTO.
Conteúdo - português
Aluna- Dilce de Oliveira Rodrigues - PROINFO
1 - Titulo do texto- Bulliyng - Quando a escola não e um paraíso.

2- Palavras-chave – Brigas, ofensas, violência, comportamento, aprendizagem.

3- Sinopse do texto -
Segundo SILVA, a palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”.  A terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras.
Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.
 Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui para a impunidade.
As conseqüências afetam a todos, mas a vítima, é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.
Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio.
Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade.
A escola tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.
Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional.
Os pais mostram-se perdidos na educação das crianças. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e dispõem de pouco tempo para dedicarem-se à educação dos filhos.
Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo.        ( http://www.pucrs.br/mj/bullying.php)
4- Analise critica
Certamente o bullying e um novo/velho problema a ser enfrentado pelas escolas, visto que ele sempre aconteceu, mas atualmente tem ganhado proporções assustadoras, se tornando caso de saúde publica e despertando a atenção da mídia e a preocupação de estudiosos, familiares e sociedade em geral.
Não e fácil lidar com esse tipo de violência, pois ela e silenciosa e duradoura e alem do mais as vitimas se envergonham de expor sua fragilidade.
Muitas vezes os professores não estão preparados para lidar com mais esse problema, pois ele se confunde em meio à indisciplina, ao grande numero de alunos, ao excesso de exigências que são obrigados a cumprir.
Assim sendo, cabe a escola capacitar seus professores e funcionários de modo a torna-los mais sensíveis a esse tipo de violência e prepara-los para intervir nos conflitos de forma pacificadora.
Os pais também podem observar as mudanças de comportamento dos filhos, pois muitas atitudes denunciam maus-tratos sofridos na escola ou mesmo em casa.

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